A avó, Maria José Almada, do nosso colega Francisco Almada fez uma poesia. Ele fez uma ilustração. Gostámos muito de a ouvir.
O Pinheirinho
Lá bem no cimo da serra,
Num maciço bem verdinho,
Entre muitas arvorezinhas,
Cresceu lá um pinheirinho.
Um dia, era Dezembro, Cresceu lá um pinheirinho.
Passou por lá um menino,
Que ficou logo encantado,
Com a graça do pinheirinho.
Levou-o para sua casa,
De luzes o enfeitou,
Pôs-lhe fitas e lacinhos,
De prendas o carregou.
De luzes o enfeitou,
Pôs-lhe fitas e lacinhos,
De prendas o carregou.
E ali ficou no salão,
Vaidoso, cheio de alegria,
Era noite de Natal,
E festa se pressentia.
Alguns dias se passaram,
As luzes foram tirada,
Presentes já não havia,
Os enfeites arrecadados.
E o menino que o trouxera,
Com tanta dedicação,
Por ele puxava agora,
Arrastando-o pelo chão.
Para onde vou agora,
Para onde vou agora,
Grita o pinheirinho aflito,
E sózinho ali ficou,
Junto ao caixote do lixo.
Junto ao caixote do lixo.
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